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  • Rubens Bonfim

YouTube confirma: estamos vendo cada vez mais vídeos online


A Google/YouTube apresentou uma interessante pesquisa na semana passada sobre o hábito de assistir vídeos e TV no Brasil. Apesar de não causar exatamente surpresa, a pesquisa realizada pelo Instituto Provokers aponta que, na média de horas assistidas de vídeos na internet por semana, saímos de 8,1 em 2014 para 15,4 em 2017. Ou seja, quase dobramos o tempo em que ficamos vendo gatinhos, youtubers e filmes em diversas plataformas como o próprio YouTube, WhatsApp, Facebook e Netflix. No entanto, considerando a população em geral, os números apontam que também aumentamos (um pouco) o tempo dedicado à TV (aberta ou por assinatura) em quantidade de horas semanais, saindo de 22 horas em 2014 para 23 horas em 2017. No total, são cerca de 40 horas semanais de vídeo. Os dados foram coletados com 1.500 participantes, de ambos os sexos, com idades de 14 e 55 anos das classes A, B e C.


Foto: divulgação

Segundo o levantamento, 62% das pessoas já usam smartphone. E é nesta plataforma que assistem 55% dos vídeos online, deixando os outros 45% para computadores, tablets, TVs conectadas e outros aparelhos. Interessante notar que do público geral que assiste TV no considerado “horário nobre”, 69% vê TV e usa o celular ao mesmo tempo. Entre os jovens o número sobe para 76%. Já de uma forma geral, 87% do público diz usar o celular em algum momento enquanto está assistindo TV.


A apresentação da Google foi muito focada na questão desta relação entre internet x TV e traz algumas constatações curiosas. Para 56% dos entrevistados, eles já sentem que passam mais tempo assistindo a vídeos na internet do que na TV, mesmo os números dizendo que não é verdade, mas é essa a impressão. Entre os entrevistados, 74% disseram não ter intenção de assinar um plano de TV a cabo e 83% buscam na web conteúdos em vídeo que não estão disponíveis na TV.


Outro número importante apresentado foi que, para os brasileiros, o YouTube é o serviço mais associado ao conceito de vídeo online. Para os entrevistados a plataforma da Google também é o melhor serviço para buscar informações sobre gastronomia, moda, games e música.


Também foram mencionados dois pontos interessantes para os usuários do YouTube na apresentação. Um bom e um ruim. O bom é que o serviço de assinatura YouTube RED, que possui assinatura como a Netflix e permite acesso a conteúdos diferenciados e sem anúncios, já está no radar para lançamento no Brasil. O outro, meio chato, é que o YouTube está

criando novas modalidades de anúncios, em especial para os canais com o maior número de assinantes, com duração de 6 e 15 segundos, mas que não poderão ser pulados.


Rubens Bonfim é jornalista, trabalha com TI e escreve sobre vida digital no blog Vivendo no Século 21 (vivendoseculo21.wordpress.com). É colaborador da Se7e Cultura e escreve a coluna Diversão Digital sempre dedicado à insana tarefa de acompanhar tudo que sai sobre entretenimento digital


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