
Vinhos nacionais conquistam Brasília
August 14, 2019
A 12ª Edição da Vinum Brasilis acontece esta semana, nos dias de 16 e 17 de agosto, no estacionamento do Shopping Iguatemi. O programa é imperdível para quem gosta de vinhos nacionais. A feira é considerada uma das maiores do setor e contará este ano com uma estrutura capaz de receber duas mil pessoas.
Mais de 200 rótulos dos melhores produtores nacionais poderão ser degustados. “O evento é uma grande oportunidade de conhecer a produção nacional e quebrar preconceitos contra os nossos vinhos”, avaliou Marly Maia, especialista em vinhos e representante da premiada vinícola Pizzato.
Serviço:
Vinum Brasilis – Dias 16 e 17/08
Horário: 17h às 22h
Custo: R$ 90 - http://vinumbrasilis.com/ingressos/
Onde: Shopping Iguatemi

Os diferentes tipos de espumantes
August 18, 2017
Quando vamos comprar espumantes, são muitas as opções que temos nas prateleiras.
Alguns tipos de espumantes são: Brut, Demi-Sec e Moscatel. Essas denominações são dadas de acordo com a quantidade de açúcar residual na garrafa.
Brut é o espumante seco. É o menos doce dos espumantes com menos de 16 gramas de açúcar residual por litro. O açúcar serve para dar equilíbrio ao produto final. Não tem muita doçura, mas frescor e acidez.
O Demi-sec é também conhecido como meio-seco, esse espumante possui uma média de 15,1 a 60 gramas de açúcar residual por litro, porém, só é possível interpretá-lo como mais seco ou suave depois de abrir a garrafa e degustá-lo, pois a variação entre eles é grande. Este não é tão seco como o Brut e nem tão doce como os vinhos de sobremesa.
Moscatel é o espumante mais doce com cerca de 60 gramas de açúcar por litro. É conhecido como espumante para sobremesa e harmoniza bem com doces e frutas.
Espero que agora facilite na hora de escolher o seu espumante! E boas compras!
Samantha Maia é engenheira civil, editora da Se7e Cultura e produtora do canal no youtube Bordeaux Vinhos Brasília

Cervejas Especiais, música, gastronomia e cultura cervejeira! Estão preparados?
August 18, 2017
Pensando no público que gosta de conhecer novidades cervejísticas e também naqueles que já se arriscam em desenvolver sua própria cerva, foi que a turma da Acerva Candanga (Associação dos Cervejeiros Artesanais do Distrito Federal) decidiu realizar um evento para a celebração da cena cervejeira local, o BBFH’17 – Brasília BrewFest&Homebrewers 2017, que será realizado neste fim de semana aqui na capital, nos dias 29 e 30 de setembro e 1º de outubro.
Serão 3 dias de muita alegria daquele que promete ser um dos maiores eventos de cervejas especiais do país, no Estacionamento 4 do nosso tão amado Parque da Cidade, em uma área de mais de 5.000 m².
As excelentes cervejas do cerrado, e também algumas das melhores do Brasil e do Mundo, de todos os estilos, das refrescantes Lagers até as moderninhas New EnglandIPAs, estarão dispostas a preços super convidativos em uma VILA CERVEJEIRA entre as árvores do Parque da Cidade, simulando um ambiente Biergaten. Dentre as marcas já confirmadas, teremos Corina, Cerrado Beer, Stadt, Pero Libre, Dogma, HocusPocus, Tupiniquim, Seasons, Bodebrown, além da americana ‘Founders’ e da belga ‘Delirium’. Pra você que já se imaginou em um daqueles “jardins de cerveja” da Baviera, não precisa mais sonhar. O Brasília BrewFest já é uma realidade!
Somando às maravilhas maltadas e lupuladas que estarão esperando pelos paladares mais sedentos, o evento ainda vai contar com uma deliciosa PRAÇA GOURMET, com curadoria do Chef Claude Capdeville. Ao final da tarde dos 3 dias de evento vários DJs irão animar o Happy Hour Especial. Logo após, shows covers das melhores bandas de rock de todos os tempos irão agitar a galera cervejeira. ‘Celebration Band’ (Led Zepellin), ‘Let it Beatles’ (The Beatles), ‘Cloning Stones’ (Rolling Stones), ‘Voodoo Hendrix Trio’ (Jimi Hendrix), ‘The Memories’ (AC/DC), dentre outras, vão mandar o bom e velho rock’n’roll. Após os shows, e para encerrar a noite na pista de dança será a vez da Festa Rock, com os DJs Maraskin, Montana e Will de Brito.
Para os mestres cervejeiros, Oficinas, Workshops, Palestras Cervejeiras e Brassagens Coletivas estarão rolando durante os 3 dias de evento, que também apresentará ao público as 4 mais novas cervejarias brasilienses. Para completar essa celebração cervejeira, o evento ainda irá presentear os 4.000 primeiros felizardos que chegarem ao BBFH’17 com uma bela caneca. E o melhor, tudo isso e várias outras atrações a preços populares.
Ah, não se esqueça que cerveja não combina com volante! Foi pensando na segurança de todos os lupulomaníacos que a organização do evento firmou parceria com a CABIFY com descontos de até 40% nas corridas.
Pra você que faz parte do público mais feliz do mundo, o cervejeiro, confira toda a programação, garanta já seu ingresso e não fique de fora dessa celebração!
SERVIÇO:
https://pt-br.facebook.com/brasiliabrewfest/
Foto: Divulgação
Rafael Gangana é servidor público, colaborador da Se7e Cultura e apreciador de boas cervejas.

As ruivas da rainha – Bem-vindos ao mundo das Ale Inglesas
August 18, 2017
Para acabar de vez que com a dúvida, ‘Ale’ é um dos dois grandes grupos de cerveja (o outro pertence à família das Lager) onde classificamos os vários estilos cervejísticos. São produzidas com leveduras que trabalham melhor em temperaturas mais elevadas (16° a 23°C) e ficam em suspensão dentro do tanque durante o processo de maturação. Daí vem a afirmação: as Ales são cervejas de alta fermentação!
O fantástico mundo das Ales se diversificou bastante ao longo dos séculos, e hoje, essa família abriga desde as lupuladas India Pale Ale até as robustas Russian Imperial Stout. Porém, quando falamos genericamente em ‘cerveja Ale’, quem carrega a alcunha por essas 3 letrinhas são as majestosas ruivas da terra da rainha, as tradicionais ‘Ale Inglesas’, também conhecidas como ESB (Extra Special Bitter Ale), English Pale Ale, English Red Ale, ou simplesmente English Ale.
A característica marcante desse estilo, além da bela coloração avermelhada, é a forte adição de maltes encorpados e caramelizados. O dulçor dos maltes torna-se bastante presente nesse estilo, assim como aromas de frutas vermelhas liberados pela escolha das leveduras e pelo processo de alta fermentação, o que garante uma ótima drinkability, regada a um balanceado teor alcoólico, que gira na casa dos 5%. A presença dos lúpulos fica bem discreta para não tirar o protagonista do principal ingrediente do estilo, o malte!
O resultado de tudo isso, uma bela dama de vermelho, com corpo médio e textura límpida, para desfilar no seu copo ‘pint’, o ideal para degustar as cervejas do estilo ESB.
Ficou com água na boca? Então corra para saborear uma das ótimas opções de English Ale que os bares e casas especializadas da nossa capital oferecem, aproveitando para harmonizar com a clássica receita inglesa ‘Fish and Chips’, assistindo a uma partida de futebol da ‘Premier League’ e ouvindo o bom e velho rock’n’roll britânico.
God Save the Queen!
Foto: Divulgação
Rafael Gangana é servidor público, colaborador da Se7e Cultura e apreciador de boas cervejas.

As “novas” IPAs e seus latões coloridos
August 04, 2017
Já não é de hoje que os fãs das nossas “amarguinhas” do coração, sempre sedentos por novidades e pelo que há de melhor no mercado, já descobriram a onda do momento, saborear IPAs extremamente lupuladas, com o frescor de uma cerveja recém-fermentada, e em latões coloridos e cheios de estilo.
Bem-vindos ao mundo das New England IPAs!
Elas são turvas, geralmente fermentadas com alguma quantidade de malte de trigo, centeio e/ou aveia, o que garante um aspecto licoroso e aveludado. Também abusam daquele que é o principal ingrediente das IPAs... O lúpulo! Grandes quantidades e vários tipos da plantinha garantem sabores e aromas marcantes ao estilo.
As NEIPAs, também conhecidas como “Vermont IPA” e “Juice IPA”, foram idealizadas no norte da costa leste dos EUA, região conhecida como “Nova Inglaterra” e de grande tradição na fabricação de IPAs. A partir daí, a idéia foi buscar um produto que proporcionasse, além do amargor característico, uma explosão de sabores e aromas de várias espécies de lúpulo com a suavidade e cremosidade proporcionadas por um corpo médio e de baixa filtragem.
Toda essa alquimia foi pensada para proporcionar a experiência de se beber uma cerveja envasada muito semelhante àquelas tiradas “diretamente da fonte”. Por essa razão, as NEIPAs, que já invadiram o mercado nacional e viraram febre em várias microcervejarias do país, são oferecidas nos famosos “latões”, pois na maioria das vezes são cervejas não-pasteurizadas, e esse tipo de recipiente ajuda a manter as qualidades originais do produto. Por essa razão, saborear uma New England IPA, além de ser uma deliciosa experiência, ainda se tornou obra de arte! Os desenhos psicodélicos e as figuras chamativas e invocadas das latas, completam a experiência sensorial dessa brincadeira.
Elas podem ser difíceis de se encontrar e até custar mais caro, mas ao degustar essas maravilhas, vem a certeza de que o esforço vale muito a pena!!!
Foto: Divulgação
Rafael Gangana é servidor público, colaborador da Se7e Cultura e apreciador de boas cervejas.

6 Dicas de vinhos para aquecer o inverno
Como é bom chegar em casa, colocar a roupa bem confortável e curtir o frio que está fazendo. Mas, peraí! Está tão frio que bate aquela vontade de abrir um vinho só para esquentar um pouquinho. E então eu pego a garrafa da minha adega e abro pensando “vou tomar só uma taça”. E quando vejo, já foi a garrafa toda. Isso por acaso já aconteceu com você?
Pois é! É tão gostoso tomar vinho no inverno que a gente vai bebendo e nem sente quando termina. Um dos prazeres do inverno é apreciar um bom vinho para aquecer a alma e o corpo.
Pensando nisso, pedimos à especialista no assunto, Marly Maia, da Bordeaux Vinhos, sugerir vinhos que harmonizam muito bem com esse clima. Seguem as sugestões.
1 – Caminos Cabernet Sauvignon/Merlot (Chile) – Esse vinho combina as duas castas mais importantes de Bordeaux, trazendo um vinho saboroso e fácil de beber. R$ 50,00.
2 – Terra Andina Cabernet Sauvignon (Chile) – Um típico Cabernet chileno, encorpado e com toque de menta. R$ 56,00.
3 – Tilia Malbec (Argentina) – Foi considerado um “Best value” para Robert Parker. Um vinho rico e exuberante que possui um toque sedoso na boca. R$ 56,00.
4 – Kaiken Reserva Malbec (Argentina) – Elaborado pela vinícola Viña Montes do Chile na Argentina, recebeu 91 Pontos da Wine Spectator que foi a maior nota dada a um malbec nessa faixa de preço. Esse tinto encorpado vai aquecer o seu inverno e fazer você se apaixonar! R$ 70,00.
5 – Memoro Rosso (Itália) – Essa deliciosa criação da Piccini combina uvas de 4 regiões da Itália. Um corte com Primitivo, Montepulciano, Nero d’Ávola e Merlot. Um vinho macio que vai esquentar o seu coração. Será amor à primeira garrafa! R$ 91,00.
6 – Tatty Road Shiraz (Austrália) – Vinho encorpado com taninos polidos e ótimo frescor. Experimente esse Shiraz que é um verdadeiro achado australiano. R$ 105,00.
Serviço:
Bordeaux Vinhos Brasília
Tel/Whatsapp: (61) 3248-7311/99304-0653
Samantha Maia é engenheira civil, idealizadora e produtora da Se7e Cultura e responsável pelo canal no youtube, facebook e instagram - Bordeaux Vinhos Brasília (https://www.youtube.com/bordeauxvinhosbrasilia)

Você conhece o estilo mais refrescante das cervejas?
Em tempos de umidade relativa do ar cada vez mais baixa, esse estilo vai muito bem nos dias ensolarados do nosso cerrado. Apresentamos a vocês, a Witbier!
Original da Bélgica, da região de Flandres, e com alguns séculos de história, a escolhida da semana figura no topo da lista das cervejas mais claras, com sua cor amarelo palha, remetendo à principal característica do estilo, sua leveza. O nome witbier vem da língua flamenga, e também é conhecida como 'bière blanche' (em francês), ou 'cerveja branca', no bom e velho português, devido à clareza da sua coloração.
Feita com trigo e malte de cevada, a witbier não é filtrada e utiliza casca de frutas cítricas (laranja, limão siciliano, lima), coentro, capim-limão e outras especiarias, remetendo a um aroma ao mesmo tempo condimentado e com notas cítricas, ou seja, refrescância garantida. A graduação alcoólica não passa da casa dos 4%, e aliada ao baixo amargor e à alta carbonatação do estilo, conferem uma ótima drinkability. Para harmonizar, nada melhor do que um bom ceviche, sushi, saladas e frutos do mar em geral.
As cervejarias artesanais do nosso quadrado sempre incluem alguma 'wit', carinhosamente chamada, em suas receitas e as casas e bares especializados daqui também possuem ótimas opções em suas torneiras e geladeiras para podermos nos deliciar e refrescar em tempos de sol a pino e baixa umidade do ar.
Foto: Divulgação
Rafael Gangana é servidor público, colaborador da Se7e Cultura e apreciador de boas cervejas.

A imponência das Russian Imperial Stouts
Se para você cerveja preta é tudo a mesma coisa, convido você, caro cervejeiro, a tirar alguns minutos do seu precioso tempo e acompanhar esta coluna.
Gostamos sempre de esclarecer que existem cervejas negras pertencentes às duas grandes famílias da bebida: Lagers (baixa fermentação) e Ales (alta fermentação). Ou seja desde a já tradicional aqui no Brasil cerveja do tipo Malzbier (American Pale Lager), doce e com baixo teor alcoólico, até as famosas “Dark Ale” inglesas (Porters e Stouts), mais amargas e alcoólicas, as cervejas escuras encantam pelo seu sabor diferenciado e pela sua robustez.
Como expoente máximo do mundo ‘noir’ cervejístico, abrimos espaço para as majestosas Russian Imperial Stouts, ou simplesmente RIS. Ok, mas se a cerveja do tipo Stout é uma Ale negra, feita com maltes torrados, e em alta fermentação, por que abrir espaço para uma subdivisão cervejística desfilar sozinha por aqui!? Simplesmente porque as RIS estão no topo da cadeia desse mundo de maltes torrados, lúpulos e leveduras.
Diferentemente da sua irmã mais light, a Dry-Stout, menos alcoólica e mais suave, as cervejas do tipo Russian Imperial Stout são feitas com os melhores cereais maltados extra torrados e passam por um complexo processo de fermentação e armazenamento, muitas vezes utilizando barris de madeira envelhecidos, que lhe conferem maior robustez e potência no sabor e aroma, sobressaindo notas de café e chocolate meio-amargo. O corpo é de médio para alto, e apresenta grande maciez na textura, com sua tradicional pegada licorosa, aveludada e viscosa. O contraste de sua espuma dourada e densa confere um aspecto imponente à cerveja, que enche os olhos e dá água na boca ao felizardo cervejeiro. O teor alcoólico, sempre acima dos 9%, pode até assustar, mas fica muito bem inserido e colabora para a harmonia do conjunto.
Pra você que não vê a hora de degustar uma dessas maravilhas, corra para uma das casas especializadas de Brasília e encha sua taça com alguma das ótimas opções de rótulo do estilo oferecidas por aqui!
Foto: Divulgação
Rafael Gangana é servidor público, apreciador de boas cervejas e colaborador da Se7e Cultura
Frio e vinho, tudo a ver!
Com o frio chegando, o vinho é uma ótima companhia. E hoje vamos falar sobre o vinho Kaiken Reserva Malbec, da vinícola Kaiken, de Mendoza, na Argentina.
Kaiken é o nome dado pelos índios Mapuche ao ganso selvagem que vive na Patagônia e atravessa a Cordilheira dos Andes voando do Chile à Argentina. E assim como o ganso selvagem, a vinícola Viña Montes atravessou os Andes.
Essa vinícola surgiu com a visita de Aurélio Montes, enólogo e fundador da Viña Montes, à Mendoza. Ele ficou seduzido pela cultura, terroir e a enologia argentina, e resolveu cruzar os Andes e produzir esses belíssimos vinhos argentinos.
O vinho Kaiken Reserva Malbec é envelhecido por seis meses em barricas de carvalho francês. É um vinho delicioso, com aromas de frutas vermelhas e notas tostadas.
Recebeu 91 Pontos da Wine Spectator na safra de 2013, que foi a nota mais alta dada a um malbec nesta faixa de preço até hoje.
A temperatura ideal para servir este vinho é entre 16º C e 18º C e harmoniza muito bem com carnes, costela e massas.
Experimente!
Serviço:
Kaiken Reserva Malbec
R$ 70,00
Bordeaux Vinhos Brasília
Tel/Whatsapp: (61) 3248-7311/99304-0653
Foto: @bordeauxvinhosbrasilia
Samantha Maia é engenheira civil, idealizadora e produtora da Se7e Cultura e responsável pelo canal no youtube, facebook e instagram - Bordeaux Vinhos Brasília (https://www.youtube.com/bordeauxvinhosbrasilia)

A hora e a vez dos festivais de cerveja artesanal
Foi-se o tempo em que ficávamos satisfeitos com as cervejas “de massa” (ou melhor, de milho!). Definitivamente, a cerveja artesanal caiu no gosto do brasileiro. Até então acostumados com as 'pilsen' dos grandes fabricantes, os nossos cervejeiros buscam, a cada dia, novas experiências cervejísticas, nessa que se tornou uma agradável descoberta por novos sabores e aromas exalados da perfeita alquimia de maltes, lúpulos e leveduras.
Agora imagina só poder beber várias dessas cervejas que você já admira, ou aquelas que ainda são novidade, em um único lugar, e o melhor, diretamente “da fonte”!
Pensando nesse público, que a cada dia ganha novos adeptos, muitas microcervejarias artesanais se unem e organizam eventos Brasil afora, com diversas opções de gastronomia, música e, claro, muita cerveja de qualidade.
Organizado pela cervejaria carioca 2cabeças, o “Repense Cerveja”, que chega em sua terceira edição, já é um tradicional expoente desse tipo de evento. Neste ano, serão mais de 25 rótulos disponíveis, incluindo cervejarias convidadas, no sistema open bar.
Ah, pra você do quadradinho do cerrado que ficou com água na boca, fica ligado na Se7e Cultura que traremos para os nossos leitores, a programação dos principais eventos cervejísticos que irão perfurmar de lúpulo e malte a nossa capital, além de outras cidades do país.
Repense Cerveja 2017
(https://www.facebook.com/events/518155015242018/)
Quando:
02/09/2017 (14h às 20h)
Onde:
Casa de Espanha, Rio de Janeiro/RJ
Ingressos:
www.sympla.com.br/repensecerveja2017
Foto: Divulgação
Rafael Gangana é servidor público, apreciador de boas cervejas e colaborador da Se7e Cultura

Sauvignon Blanc Day
Os maravilhosos “Sauvignon Blanc” da Nova Zelândia
No início do mês de maio, celebrou-se o dia do Sauvignon Blanc na Nova Zelândia. Essa casta foi a responsável pelo reconhecimento internacional do vinho neozelandês.
A produção de vinhos na Nova Zelândia se deu início em 1800. Mas foi na década de 80 que o vinho desse país começou a se promover no exterior.
E foi a uva Sauvignon Blanc que apresentou um ótimo desempenho em competições internacionais e frente a críticos renomados.
O país tem o clima perfeito para a produção de uvas. A proximidade dos vinhedos do oceano faz com que se produzam vinhos delicados, refrescantes e frutados. E o clima em sua maior parte é ensolarado e as diferenças entre as temperaturas do dia e da noite, desaceleram o amadurecimento das uvas permitindo sabores puros e intensos.
O “Sauvignon Blanc Day” foi comemorado em Brasília na Residência Oficial da Nova Zelândia, com a palestra de um dos maiores especialistas de vinhos do Brasil, Jorge Lucki, comentarista da CBN Brasil e colunista da Revista Prazeres da Mesa e do Valor Econômico.
Um dos vinhos servidos no evento foi o Oyster Bay, da região de Marlborough, que em sua primeira safra nos anos 90 foi eleito pela International Wine & Spirit Competition, degustação às cegas realizada na Inglaterra, o melhor vinho do mundo elaborado com essa variedade de uva. E ainda foi considerado um Top Value pela Wine Spectator.
E não é só a região de Marlborough que produz vinhos de qualidade. Outras partes do país também vêm se consagrando internacionalmente.
Em 2016, a uva Sauvignon Blanc foi responsável por 72% da produção de vinho da Nova Zelândia. Exuberante e intenso é um delicioso complemento aos frutos do mar e saladas.
Convido você a se surpreender com os maravilhosos vinhos neozelandeses!
Serviço:
Oyster Bay Sauvignon Blanc
R$ 167,00
Bordeaux Vinhos Brasília
Cel/Whatsapp: (61) 3248-7311/99304-0653
Samantha Maia é engenheira civil, idealizadora e produtora da Se7e Cultura e responsável pelo canal no youtube, facebook e instagram - Bordeaux Vinhos Brasília (https://www.youtube.com/bordeauxvinhosbrasilia)

Vai uma Belgian Strong Ale para aquecer as madrugadas frias?
Sim, esse estilo de cerveja, da família das ‘Ale’ (cervejas de alta fermentação) traz um teor alcoólico acima da média, que normalmente passa dos 8% e exige cautela dos apreciadores. Robustas, fortes, mais complexas e densas, esse estilo de cerveja vem de uma cultura milenar, envolvendo a igreja e simpáticos monges belgas.
Ok, sempre soubemos que cerveja é um líquido abençoado, mas agora podemos ter certeza disso!
Ao longo de séculos, entre a Antiguidade e a Idade Média, o conhecimento sobre a fabricação de cervejas foi mantido e cultivado em monastérios. Nos dias atuais, ainda existem alguns deles que se destacam na produção dessas maravilhas maltadas, como os da Ordem Cistercience da Estrita Observância, mais conhecida como “Ordem Trapista”, fundada em 1664. Mas, isso é assunto para uma próxima degustação.
Podemos dizer então que as Strong Ale fazem parte de uma família maior de cervejas, as Abadias! As Cervejas de Abadia são inspiradas nos estilos tradicionais dos monges belgas e carregam outra particularidade, a inserção de outros açúcares, além daquele proveniente da fermentação dos maltes. Pelo fato de serem fabricadas em temperaturas mais elevadas (entre 18ºC e 26ºC) e por conterem mais açúcar em seu processo de fermentação, diríamos que as Strong Ale trabalham ao máximo as leveduras, acarretando, com isso, em sabores marcantes, complexos e deliciosos, com notas de frutas secas, como ameixa e uva passa, banana, frutas vermelhas, caramelo e até chocolate.
Tão complexa quanto sua fabricação, seria descrever as Cervejas de Abadia em apenas uma coluna. Por hora, vamos saciar nossa curiosidade e nos aquecer nas noites frias do cerrado saboreando alguma das marcantes Belgian Strong Ale, facilmente encontradas nos bares e casas especializadas de Brasília.
Outra coisa importante: não esqueça sua Strong Ale no congelador! A temperatura ideal para a degustação dessas maravilhas varia entre 10ºC e 12ºC. E se beber, não dirija!
Fica a Dica!
- Delirium Tremens (Estilo: Belgian Golden Strong Ale) / 8,5% ABV
- Gulden Draak Ale (Estilo: Belgian Dark Strong Ale) / 10,5% ABV
- Piraat (Estilo: Belgian Strong Ale) / 10,5% ABV
Foto: Divulgação
Rafael Gangana é servidor público, apreciador de boas cervejas e colaborador da Se7e Cultura
Você sabe qual é a diferença entre enólogo, enófilo e sommelier?
O gosto por vinhos aumentou muito nos últimos anos no Brasil. Comparado a outros países da América do Sul, o hábito é relativamente recente. Além de ser uma bebida deliciosa que harmoniza maravilhosamente com a comida, o vinho ainda está relacionado ao bem estar e à saúde. Uma bebida completa que traz enorme prazer.
Sabendo disso, a Se7e criou essa coluna que vai trazer curiosidades e dar dicas sobre o assunto. O tema de estreia é a diferença entre enólogo, enófilo e sommelier. As pessoas se confundem muito com os termos que parecem dizer a mesma coisa, mas tem significados distintos.
O enólogo é o profissional com curso superior responsável por todo o processo de elaboração do vinho, que vai desde a análise do solo, os métodos de irrigação, as melhores técnicas de colheita das uvas até as técnicas de vinificação, a mistura das uvas, o tempo de amadurecimento e a hora de colocar o vinho no mercado.
Sommelier é o especialista que trabalha em restaurantes, bares e lojas do setor. É responsável pela compra, armazenamento, elaboração da carta e o serviço do vinho aos clientes.
Já o enófilo é o apreciador do vinho. É aquele que gosta de vinhos e faz anotações sobre os vinhos que degusta. É o consumidor final.
E eu, como boa enófila que sou, vou tentar passar para vocês um pouco sobre esse incrível mundo do vinho! Santé!
Samantha Maia é engenheira civil, idealizadora e produtora da Se7e Cultura e responsável pelo canal no youtube, facebook e instagram - Bordeaux Vinhos Brasília (https://www.youtube.com/bordeauxvinhosbrasilia)
April 27, 2017
Em meu texto de estreia na Se7e Cultura, falei sobre a história da cervejas Ipas e como elas são fabricadas. Terminei dizendo que no quadradinho do nosso cerrado também tem uma turma fazendo bonito e produzindo excelentes IPAs. Várias cervejarias candangas fabricam excelentes IPAs que merecem ser degustadas. A caçulinha delas, a Fiapo, rótulo recém-lançado da Corina Cervejas Artesanais, já está dando o que falar. Essa American IPA traz uma combinação dos maltes Pilsen e Vienna, aveia, quatro variedades de lúpulo (Ella, Equinox, Citra e Mosaic) e polpa de manga, resultando em uma explosão de aromas que remetem a frutas cítricas e tropicais, como maracujá, melão, limão, abacaxi e, é claro, a manga.
A cervejaria da vaquinha conta ainda com a Conic, uma robusta e deliciosa Imperial/Double IPA (mais maltada e lupulada), cujo nome faz referência ao famoso centro comercial do Plano Piloto.
Destacam-se ainda as receitas lupuladas de outras cervejarias candangas, como a Criolipa, uma ótima American IPA da Cervejaria Criolina e a refrescante Double IPA Five Hop da JinBeer Craft Brewery, ambas com um sabor marcante, muita qualidade e que devem ter presença garantida nos nossos copos, growlers e geladeiras. Menções honrosas também à Cervejaria Embuarama e à Microcervejaria X que já vem brindando os apreciadores da capital com IPAs de muita qualidade.
E você, ficou com água no boca!? Então coloque seu aplicativo de transporte pra funcionar, ou chame o amigo da vez e vá degustar essas maravilhas diretamente na fonte. Várias cervejarias de Brasília já possuem os seus quartéis-generais, onde além de ótimas cervejas locais, nacionais e gringas, ainda rola um som de primeira, boa comida, gente bonita e eventos que chegam a reunir centenas de pessoas. Basta se entregar ao aroma do lúpulo e ser feliz!
Foto: divulgação Cervejaria Criolina
Onde:
Curral da Corina (SOF Norte Quadra 1, Conjunto B, Lote11)
Cervejaria Criolina (SOF Sul Quadra 1, Conjunto B)
JinBeer Craft Brewery (SHVP, Rua 05, Chácara 278, Lote 09)
Rafael Gangana é servidor público, colaborador da Se7e Cultura e apreciador de boas cervejas.
April 18, 2017
Certamente você já bebeu, ou experimentou, ou, pelo menos, já ouviu falar na famosa IPA. A queridinha India Pale Ale é o estilo de cerveja que definitivamente caiu no gosto do brasileiro. Sua explosão de aromas, indo do cítrico ao floral, e o sabor frutado marcante, com notas de frutas tropicais, como maracujá, tangerina, abacaxi, ajudaram a criar uma legião de fãs dessas maravilhas do amargor.
Mas as IPAs não são apenas deliciosas, elas carregam uma história secular. Essa cerveja da família das Ales (alta fermentação) e extremamente lupuladas, datam do final dos anos 1.700, quando a India era uma colonia inglesa. Naquela época, as cervejas do estilo Porter e Pale Ale eram as mais consumidas na “terra da rainha”, sendo essas últimas mais convidativas para o clima quente indiano. O único porém é que as pale ales não resistiam ao tempo durante as longas viagens de navio. Foi então que o Sir George Hodgson, mestre cervejeiro inglês da época, teve a brilhante ideia de carregar suas pale ales com dosagens extra de lúpulo, um excelente antioxidante que ajuda a retardar o processo de deterioração da cerveja.
Atualmente, são dezenas de espécies de lúpulo utilizados na fabricação de cervejas mundo afora, sendo cultivado, principalmente, na Alemanha e nos Estados Unidos. Dos mais tradicionais, como o Centennial, Cascade, Chinook e Columbus, às espécies que enaltecem um sabor mais frutado (Citra, Mosaic, Galaxy, Equinox e El Dorado), o lúpulo se tornou uma alquimia perfeita para saciar as goelas sedentas dos cervejeiros mundo afora.
Podemos dizer que hoje em dia as IPAs americanas são referência, no entanto aqui no Brasil já podemos encontrar excelentes cervejas do estilo, fabricadas por microcervejarias brazucas, que não devem nada às melhores amargas do mundo. Seja Session, American, New England, East, Imperial/Double ou Black, há variações de IPAs para todos os gostos, paladares e bolsos, deixando os amantes do estilo sempre com gosto de quero mais.
Nosso quadradinho do cerrado também não anda fazendo feio. Várias cervejarias candangas fabricam excelentes IPAs que merecem ser degustadas. Na próxima coluna falaremos sobre elas!
Rafael Gangana é servidor público, colaborador da Se7e e apreciador de boas cervejas.
Foto: Divulgação